DHPP prende acusados de matar idoso na BR-101
O delegado da Polícia Civil Mário Leony, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), detalhou na tarde desta segunda-feira, dia 3, a investigação que levou à prisão de dois homens pelo roubo seguido de morte contra o aposentado Pedro Alcântara dos Santos, 69 anos.
O delegado esclareceu que, ao invés de um simples atropelamento, como foi divulgado inicialmente. Os desempregados Jackson Mangueira Santos, 33 anos, e José Antônio de Jesus, 33, seriam autores do crime, ocorrido na última terça-feira, dia 28, no quilômetro 94, da rodovia BR-101. A vítima teria sido empurrada na frente de um caminhão.
Inicialmente o caso parecia ser um atropelamento, já que a vítima foi atingida por uma carreta, próximo ao Loteamento Pai André. Mas o caso tomou outro rumo após o motorista do veículo, que não abandonou o local, afirmar para policiais rodoviários federais que a vítima havia sido empurrada por um homem que logo após o fato se evadiu através de um matagal.
"Com a informação do condutor iniciamos as investigações e com o apoio da comunidade local convergimos as informações para um roubo, caracterizando latrocínio, apesar do acusado não ter conseguido subtrair o dinheiro da vítima", explicou o delegado Mário Leony.
O DHPP identificou o suspeito e no domingo, 2, a prisão, José Antônio Santos de Jesus, 33 anos. A ação aconteceu no loteamento Santo Inácio. "Inicialmente ele negou a autoria, mas diante das contradições que foram relatadas pelas testemunhas, José acabou confessando o crime, mas nega ter empurrado a vítima", explicou Leony.
Um segundo envolvido foi preso nesta segunda-feira, 3. O ex-presidiário Jackson Mangueira Santos, que já foi condenado por roubo a ônibus, foi preso no barraco que mora em frente ao sítio da vítima no loteamento Santo Inácio. "Segundo José Antônio, foi Jackson que passou a informação de que a vítima estava com R$ 800,00 para efetuar pagamentos, inclusive se oferecendo para participar também do roubo", explicou o delegado.
Crime
A Polícia trabalha, também, com a hipótese do crime ter sido premeditado já que a vítima havia comprado um terreno a José Antônio num local de invasão e já ter efetuado o pagamento. Além disso, Pedro também havia comprado um outro terreno no mesmo local, pertencente a sogra de Jackson. "Eles inclusive acordaram um prazo para os vendedores deixarem o local e não foi cumprido. A vítima afirmou que ia levar o caso a justiça", detalhou o delegado.
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