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Saúde abre I Fórum Interinstitucional sobre Câncer Ocupacional

A abertura do I Fórum Interinstitucional sobre Câncer Ocupacional marcou a manhã desta quinta-feira, 9, no auditório da Secretaria de Estado da Assistência e Inclusão e Desenvolvimento Social (Seides). O evento organizado pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) reúne até a sexta-feira, 10 de agosto, gestores e profissionais da Saúde de instituições públicas e privadas da capital, além de palestrantes que são referência nacional em câncer ocupacional.

O principal objetivo do encontro é sensibilizar a todos os profissionais para o cumprimento da Portaria Nº 104/2011 do Ministério da Saúde (MS).

A mesa de abertura do fórum foi composta pela presença da secretária municipal de Saúde Stella Maris Moreira; a coordenadora da Rede de Atenção à Saúde do Trabalhador, Mônica Rocha; a diretora de Atenção Básica da Saúde, Elany Bitencourt; o presidente do Sindicato dos Médicos, João Augusto Alves de Oliveira e o presidente da Comissão Intersetorial da Saúde do Trabalhador - Cist, Evanildo Pereira Oliveira.

“A Prefeitura Municipal de Aracaju, por meio da Rede de Atenção à Saúde do Trabalhador (Reast), reforça as políticas de prevenção contra o câncer ocupacional a fim de avançar na identificação e notificação desses agravos nos serviços de saúde que atendem a população”, afirmou Stella Maris Moreira durante a solenidade.

A assessora do MS na área de Câncer Ocupacional, Fátima Suely Ribeiro, elogiou a iniciativa do município de Aracaju. Ela destaca que o câncer é a segunda enfermidade que mais causa mortes no Brasil. “São poucos os municípios brasileiros que seguem o exemplo de Aracaju tendo a coragem e o cuidado de buscar implantar estratégias, articulando ações conjuntas, contribuindo para maior entendimento e monitoramento sobre o câncer ocupacional”, diz a assessora do MS que também é e professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

A referência Cereste de Londrina (PR), Renata Baldo, também elogia a PMA. “Com as notificações e levantamento de dados é possível descobrir quais são os públicos mais afetados pelo câncer ocupacional e quais os agentes químicos (substancias tóxicas), biológicos ou condições ambientais a que os trabalhadores estão expostos. Assim, o poder público pode criar estratégias de prevenção frente ao surgimento de novos casos de câncer”, afirma.

Para o presidente da Comissão Intersetorial da Saúde do Trabalhador - Cist, Evanildo Pereira Oliveira, a realização do primeiro fórum é ainda uma oportunidade de preparar os profissionais da Saúde, inclusive os da atenção básica para identificar e encaminhar os casos onde o paciente adoece devido as condições insalubre no ambiente de trabalho. “Notificar é um desafio, mas os serviços públicos em saúde precisam atender de formas mais eficaz os casos referentes a saúde ocupacional”, concluiu.

Presenças

Prestigiaram a abertura do fórum a representante do Oncohematos Cirurgia, Luzivania Bispo dos Santos; Marcia Morais da Associação dos Amigos da Oncologia (AMO), do serviço de radioterapia do Hospital Cirurgia, Sheila Lopes e representando a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Dígena Maria Dias da Silva.

Programação

A palestra “Câncer Fatos e Mitos” foi ministrada pelo médico Márcio Cézar Botelho do Nascimento, graduado pela Escola Médica do Rio de Janeiro da Universidade Gama Filho e cirurgião oncologista pelo Inca. Na quinta-feira o fórum ainda promoveu: Palestra “Identificando o Câncer Ocupacional” com Fátima Sueli Neto Ribeiro - coordenadora do Grupo de Docência e Investigação do Câncer – Gepec - UERJ; Lançamento da Cartilha do Inca sobre Câncer Ocupacional. À tarde foram realizados painéis com Experiência do Cerest Londrina; Experiência do Centro de Oncologia - Huse, e às 16h, houve Coquetel de Lançamento das Diretrizes de Câncer Relacionado ao trabalho – Inca.

Na manhã e tarde desta sexta-feira, dia 10, serão dedicados a Oficina de Pactuarão da Linha de Cuidado sobre Câncer Ocupacional. A atividade é voltada para gestores e profissionais da rede de atenção ontológica e demais profissionais de saúde interessados em discutir o tema.
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