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Alunos de escola no Bugio estão sem aula desde abril

Alunos do 5º Ano A da Escola Estadual Professora Lucila Moraes Chaves, localizada no conjunto Bugio, estão sem aula desde o mês de abril. A denúncia foi feita por Edvania Soares Oliveira, mãe de um dos alunos. Atualmente a escola conta com cerca de 15 turmas entre os turnos manhã e tarde e atende crianças do 1º ao 5 ano do ensino fundamental.

De acordo com Edvania Soares, até o momento não há qualquer posicionamento por parte da Secretaria de Estado da Educação (SEED) sobre quando os alunos deverão retornar as aulas. “Meu filho está sem aula desde 10 de abril, já estamos em agosto e a Secretaria da Educação até agora não mandou nenhum professor. Isso é um absurdo, uma criança ficar fora da escola por que a Secretaria da Educação está fazendo pouco caso da situação”, afirma a mãe.

Segundo a secretária da escola, Ana Meire Santos Reis, a reclamação da mãe procede. “A falta do professor é no 5º ano A, no turno da tarde. O que aconteceu foi que a professora polivalente que existia era temporária, passou no concurso para professor do município. Ela foi chamada e o contrato dela teve que ser reincidido. Infelizmente os pais cobram da gente da escola, mas a SEED está sabendo desse fato e já está chamando os professores concursados”, garante Ana Meire.

SEED

A assessoria de comunicação da SEED informou que o problema ocorreu por que o professor da turma era temporário e ensinava polivalente e que entre o periodo do mês de abril a junho ocorreu a greve dos professores, sendo que neste tempo, o contrato do professor se expirou.

Ainda de acordo com a assessoria, a SEED buscou dentro da própria rede um docente que pudesse ensinar com dedicação exclusiva no turno oferecido, mas não houve professor que aceitasse.

A assessoria acrescentou ainda que a Secretaria está convocando os aprovados do último concurso e que até lá, continuará buscando um professor para dar aula na turma.

“Queremos garantir que o aluno não será prejudicado e que vai ter os 200 dias letivos de aula”, garantiu Ofélia Onias, assessora da SEED.
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