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"Fiquei extremamente chocado", diz João Alves sobre desabamento de bares e restaurantes

(Foto: Divulgação)

O prefeito de Aracaju, João Alves Filho, disse ter ficado chocado ao descobrir as ações civis públicas movidas pelo Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE), contra o Município de Aracaju, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), a Administração estadual (Adema), a União, e os donos de bares e restaurantes localizados entre a orla de Atalaia e a Rodovia José Sarney.

"Eu fiquei extremamente chocado. Tinha acabado de chegar de Recife, e fui logo surpreendido com esta notícia. Surpreendido e extremamente preocupado porque eu valorizo muito o meio ambiente. Os turistas que vêm a Aracaju vão diretamente para os bares que estão na praia e essa atração vai desaparecer se as coisas forem feitas dessa maneira", disse João Alves.

João Alves revelou que já está tomando as devidas providências. "Convoquei hoje os nossos secretários que já foram comunicados, o secretário de meio ambiente, Eduardo Matos, o nosso procurador, Pina Junior e Socorro Cacho, a presidente da Emurb. Eu já solicitei contato com o Ministério Público para podermos chegar a um entendimento. Que se faça uma adequação correta, sem precisar demolição, como está acontecendo agora, e sem destruir um dos fatores mais importantes do turismo para Aracaju e Sergipe porque isso vai repercutir na rede hoteleira", concluiu.

Entenda
O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) ajuizou 12 ações civis públicas contra os 49 bares da José Sarney, 16 da Orlinha da Atalaia, Município de Aracaju, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e a União. Segundo as ações, os documentos técnicos e perícias do MPF, Adema e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), realizados desde 2010, comprovam que o funcionamento desses bares e restaurantes é irregular. Os estabelecimentos não possuem rede de esgoto e estão instalados em área de proteção permanente, composta de dunas e vegetação de restinga. O MPF pede a demolição dos bares e a fiscalização permanente, para evitar novas ocupações irregulares.

Confira a lista dos bares afetados pela medida
Orlinha da Atalaia (16 bares): Bar do Farol, Cheiro do Mar, Bar São Jorge (antigo Bar País Tropical), Bar do Alves, Bar do Tiziu, Bar do Jota, Bar Caravelas, La Plata (antigo Bar do Alves 2), Bar 3º Tempo, Israel Beach Bar, O Pastelão, Ondas Bar e Restaurante, Pitangas (Antigo Birim Bar), Joop Beach (antigo Restaurante O Miguel), Normandos Bar e Estabelecimento Sem Nome construído no Box 03.

Rodovia José Sarney (49 Bares): O Portal, Torre do Mar, Sol e Mar, Marisco, Cabana do Baiano, Paraíso do Baixinho, Freds, Aloha, Tupiniquins, Ubaitabar, Recanto 15, Palhoça 16, Coqueiro Verde, Verde mar, Bar da Miriam, Abrolhos, Brother, Caju de Ouro, Joca bar, Recanto da Sereia, Papagauis, Oca Bar, Robalos Beach, Maresia, Bar do Capitão, Morada do Sol, Bar do China, Caiçara Bar, Canutos Bar, Ashanti, Barkaninha, La Bamba, Xandus bar, Belmar, Parati, Habeas Beach, Caliente el Sol, Recanto do Ary, Preamar, Parada 57, Sonho de Verão, A Saideira, Marines Bar, Augustus Produções, Marujo (Berimbau Beach), Pablos Bar, Recanto da Praia, Meu Bar, Mãe Gorda.
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