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Edição Especial Curta-se 13: A festa do cinema em Sergipe

Rosângela Rocha
Com vasta programação, o Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe encerra suas atividades com êxito. Responsável por colocar Sergipe na trilha dos festivais de cinema brasileiro, o Curta-se completou treze edições promovendo o cinema local e nacional. Em 2001, quando foi apresentado, o projeto se restringia apenas ao público da Universidade Federal de Sergipe, mas Rosângela Rocha expandiu, e com o apoio de parceiros consolidou o evento, como um dos mais importantes do estado. Ouça entrevista com a criadora:
A coordenadora do evento, Luana Vieira, também fala dos desafios de realizar o festival.


A programação se estendeu da capital ao interior, proposta mais que justa, já que a tônica do cinema no momento é a democratização. Com produções das mais variadas linhagens, os jurados e o júri popular, ficaram responsáveis por selecionar as melhores produções, as quais foram exibidas ao longo da semana. Em entrevista ao JS, o carioca Ricardo Vale, produtor de "Sobre Anões e Cifrões” que também estava concorrendo, conta sobre a experiência de participar do festival e aconselha os interessados em fazer cinema, confira.

O teatro Tobias Barreto foi palco da premiação que seguiu em tom de humor e homenagem, fechando a noite com a animada banda carioca Fino Coletivo. Quanto às produções sergipanas premiadas, os destaques da noite foram Everlane Moraes e seu Caixa D’agua: Quilombo é Esse¿ documentário que relata através de depoimentos de antigos moradores, e de acervos fotográficos, a importância no âmbito cultural e histórico do bairro Getúlio Vargas em Aracaju. 

O curta metragem “A Mão que Borda” de Caroline Mendonça que retrata o bordado de Cedro de São João, no interior de Sergipe, também foi louvado. O longa “A Pelada” do diretor francês Damien Chamin, que foi rodado em Aracaju e conta a história de um casal que está com problemas muito sérios no casamento e faz de tudo para salvar a relação, também levou uma estatueta. Nas produções de outros estados, quem levou muitos prêmios foi “Espantalhos” do paulista Marcelo Domingues, que narra a paixão, vida e morte através de dois espantalhos, bonecos inanimados durante o dia, seres com vida e sentimentos durante a noite.

Confira a cobertura completa do evento
Confira a lista completa dos premiados
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