Pesquisa indica: Pré-Caju causa transtornos no trânsito e na mobilidade urbana
Reunião promovida pela ACESE nesta sexta-feira (24/05) |
Entre os entrevistados, 42,9% querem a mudança de local do Pré-Caju em virtude dos transtornos e resultados negativos. A Orla de Atalaia foi o local mais indicado pelos entrevistados.
Segundo os empresários, uma forma para evitar os transtornos e os impactos causados à economia e a mobilidade urbana, entre as sugestões estão: Evitar o fechamento antecipado das ruas; Evitar o fechamento definitivo de algumas ruas; Evitar o fechamento antecipado de alguns estabelecimentos; Realizar a mudança do horário do evento (começar mais tarde); Acabar com a decretação do ponto facultativo durante o evento; Diminuição de 01 (um) dia do evento; Utilizar mais o turno da noite para a montagem e desmontagem das estruturas; Melhorias na organização do trânsito e transportes públicos.
A pesquisa ocorreu no período de 01 a 20 de abril analisou 268 entrevistas entre micro, pequenas e grandes empresas, dos diversos segmentos. 13 de Julho, Luzia, Coroa do Meio, Grageru, Jardins e Ponto Novo, foram os bairros visitados onde os empresários retrataram opiniões. 39,6% dos estabelecimentos avaliados se queixam de transtornos causados pelo evento que seja de forma direta (22,8%) ou indireta (13,8%) mesmo sendo visto como boa oportunidade de negócios (33,2%) ou de lazer (30,2%).
Entre os pontos positivos na avaliação estão: O aumento do número de turistas na cidade; Geração de emprego e renda principalmente na atividade informal (comércio ambulante); Maior fluxo de pessoas (clientes potenciais); Aumento no volume das prestações de serviços; Maior taxa de ocupação nos hotéis; Melhor volume de vendas de determinados produtos.
Entre os pontos negativos na avaliação estão: Diminuição nas vendas (resultados negativos); Transtornos causados no trânsito e na mobilidade urbana; Fechamento de forma antecipada de ruas e estabelecimentos; Período por demais prolongado; Aumento da violência urbana.
Com o resultado da pesquisa a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (ACESE) avalia que o Pré-Caju causa uma série de transtornos a uma parte significativa dos estabelecimentos empresarias avaliados. Porém, não é visto como negativo ou prejudicial às atividades empresariais, já que muitas empresas se beneficiam da festa de forma direta como oportunidade de negócios ou indireta como uma opção de lazer.
Segundo o presidente da ACESE, Alexandre Porto, entre as proposta da ACESE estão: à redução da quantidade de dias da festa, o ponto facultativo é algo que também não apoiamos e o fechamento das ruas com manilhas.
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