Traficante é preso com arma e drogas em Porto da Folha
A Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam na manhã desta quinta-feira, 20, em Porto da Folha, um homem identificado como José Carlos Alves Mendonça, 30 anos, vulgo Doquinha, acusado de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio. Ele também está sendo investigado pela posse de produtos possivelmente roubados.
José Carlos foi detido em casa, na periferia da cidade, distante 190 quilômetros de Aracaju. A operação foi coordenada pelo delegado Antônio Wellinton Brito Junior, da Delegacia da Polícia Civil de Porto da Folha, e pelo tenente Fabrício Almeida, do Pelotão de Ações Táticas em Área de Caatinga (Pepac), da PM.
"Em busca domiciliar autorizada judicialmente, os policiais militares e civis apreenderam em poder de Doquinha quantidade significativa de crack, maconha e cocaína, além de um revólver calibre 38, municiado com projéteis intactos, uma motocicleta de origem duvidosa, telefones celulares e um aparelho de som", relatou Almeida. "Ainda foi apreendida a quantia de R$ 905, proveniente da venda das drogas, segundo confessado pelo próprio preso", acrescentou o tenente.
Sequência de crimes
Segundo o delegado Antônio Wellington, Doquinha é considerado um dos principais traficantes de Porto da Folha, já tendo sido preso em outra oportunidade por tráfico de drogas. "Ele estava na condicional desde abril de 2012. Durante o período em que ficou solto, figurou como um dos traficantes mais atuantes da região", informou o delegado.
E a atuação de José Carlos também passa pela 'pistolagem'. "Descobrimos que recentemente ele tentou contra a vida de um desafeto, utilizando-se do revólver que fora hoje apreendido. Como a vítima da tentativa de homicídio também fora presa por tráfico de drogas, a Polícia Civil ainda investiga se a motivação do homicídio tentado teria sido a disputa por pontos de drogas", detalhou Antônio Wellington.
Outra suspeita que pesa sobre José Carlos é a de que ele utilizava menores de idade como aviões. "Os depoimentos colhidos até o presente momento revelam ainda que Doquinha mantinha adolescentes com a função de vender entorpecentes, disseminando a comercialização das drogas, pessoas que ficam encarregadas, mediante retribuição financeira.
SSP/SE
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