SE cresce no ranking nacional de desenvolvimento
Análise realizada pelo secretário do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), o economista Saumíneo Nascimento, sobre o Índice Firjan de Desenvolvimento de Sergipe apontou que o Estado avançou em 3,1% entre os anos de 2009 e 2010, passando de 16ª para 15ª no ranking nacional e ficando em 3º lugar na região Nordeste. Divulgado no último fim de semana, o índice aponta que durante os anos analisados pelo Firjan, Sergipe passou de 0,6709 para 0,6920. Com isso, o Estado confirmou a classificação de desenvolvimento moderado e ganhou uma posição no ranking estadual do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM).
O IFDM é um estudo anual do Sistema Firjan que acompanha o desenvolvimento de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde; realizado, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. A classificação de Sergipe no índice Firjan de Desenvolvimento Municipal é a mesma de 44,4% dos Estados brasileiros (0,6 a 0,7), sendo que está bem próximo da mediana que é 0,7161.
“Cabe registrar que a melhoria do índice Firjan de Sergipe na variável emprego e renda cresceu 7,1%, de 2009 para 2010, passando de 0,6005 para 0,6433. Esse movimento refletiu a geração recorde de empregos em Sergipe no referido ano, combinada com aumento real da renda paga aos trabalhadores e este é um objetivo sempre buscado pelo Governo do Estado de Sergipe. Contudo é importante registrar que a variável de maior índice no Estado de Sergipe é a saúde com 0,7596”, ressalta Saumíneo.
O secretário explica que do ponto de vista metodológico, o IFDM considera, com igual ponderação, as três principais áreas de desenvolvimento humano: emprego e renda, educação e saúde. “A leitura dos resultados - seja por áreas de desenvolvimento, seja pela análise dos índices finais - é bastante simples, variando entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior será o nível de desenvolvimento da localidade”, esclarece.
Com base na metodologia aplicada pelo IFDM, foi estipulado que as classificações dos municípios que apresentam valores entre 0 e 0,4 estão em baixo estágio de desenvolvimento; os que estão entre 0,4 e 0,6 apresentam desenvolvimento regular; entre 0,6 e 0,8, desenvolvimento moderado; e os municípios com IFDM entre 0,8 e 1,0, encontram-se em alto estágio de desenvolvimento. “Por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional, a metodologia do IFDM é pioneira e única, na medida em que possibilita o acompanhamento do desenvolvimento humano, econômico e social de todos os municípios brasileiros”, acrescenta Saumíneo.
Municípios sergipanos
Dos 75 municípios sergipanos, 38 - ou seja, pouco mais de 50% - estão na categoria de desenvolvimento moderado (acima de 0,6 pontos) e os demais municípios estão na categoria de desenvolvimento regular. Já Aracaju, ocupa o primeiro lugar no índice Firjan de Sergipe, com índice de 0,7978. ?A capital sergipana está praticamente chegando ao nível de alto estágio de desenvolvimento, algo que já foi alcançado nas variáveis emprego e renda (0,9083) e saúde (0,8027)?, destaca Saumíneo ao informar que entre as capitais brasileiras, Aracaju fica na 17ª posição e em nível de Nordeste 5ª posição. “Na variável emprego e renda, a capital de Sergipe fica na 5ª posição entre as capitais do Brasil e em 2º lugar entre as capitais do Nordeste, atrás somente de Recife”, completa.
Firjan
As variáveis utilizadas para avaliação do Firjan são a de emprego e renda, com base na geração de emprego formal, estoque de emprego formal e salários médios do emprego formal, sendo a fonte o Ministério do Trabalho e do emprego; a educação, analisando a taxa de matrícula na educação infantil, taxa de abandono, taxa de distorção idade-série, percentual de docentes com ensino superior, média de horas aulas diárias e resultado do IDEB, sendo a fonte o Ministério da Educação; e a saúde, tendo como base o número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas e óbitos infantis por causas evitáveis, sendo a fonte o Ministério da Saúde.
Ascom Sedetec
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