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Meta fiscal de 2013 não será cumprida

A área econômica do governo já praticamente descartou a possibilidade de cumprir a meta fiscal em 2013. Segundo análises dos ministérios da Fazenda e Planejamento, mesmo que a economia volte a crescer na casa dos 4% no próximo ano, como prevê o mercado, o aumento da arrecadação não será suficiente para fazer o superávit primário – economia para o pagamento de juros da dívida pública – ambicionado, de 3,1% do PIB.

A economia teria que vir ou de mais recentes – mas Dilma vem cortando impostos – ou de cortes de investimentos – mas o governo não está mais disposto a sacrificá-los, como fez em 2011, para garantir um saldo fiscal robusto. O discurso atual é que os gastos com obras são prioritários e devem ser expandidos. O governo tem folga para encolher o superávit porque, com a redução dos juros pelo Banco Central, a dívida pública está sob controle. A taxa básica – a Selic – que reajuste boa parte da dívida federal, caiu de 12,5% ao ano para 7,25% ao ano desde agosto de 2011. Isso reduziu pela metade o custo da dívida pública em relação a cinco anos atrás.

Por Ivan Valença da Infonet
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