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"Não irei me intimidar, não irei me curvar", diz deputado investigado na Lava-Jato

"Não irei me intimidar, não irei me curvar", diz deputado investigado na Lava-Jato
(Foto: Reprodução)

O Deputado Federal, André Moura (PSC-SE), falou sobre as investigações da Procuradoria Geral da República na operação Lava-Jato.

Em vídeo gravado para as redes sociais, o líder do PSC e do "Movimento Pró-impeachment", disse que já enfrentou muitas dificuldades e que sabe que sofrerá perseguições, mas jamais desistirá. "Sei que estou fazendo o melhor para o país. Esta minha determinação se faz cada vez mais forte, principalmente diante dessas manifestações contra mim e contra minha família", complementou.

O parlamentar enfatizou ainda que, fosse ele alguém que temesse retaliações ou se acovardasse, já teria desistido da vida pública, e completou afirmando: “Quando vejo atitudes como essas, seja de manifestações públicas raivosas e ruidosas ou pela tentativa de intimidar através do papel e da caneta, eu sei que estou no caminho certo. Não irei me intimidar, não irei me curvar”.


Entenda
O Deputado Federal, André Moura (PSC-SE), está sendo investigado pela Procuradoria Geral da República na Lava-Jato.

Além dele, um grupo de deputados e ex-deputados aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tornou-se formalmente investigado na Lava Jato pelos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

Dos nove, quatro exercem mandato: André Moura (PSC-SE), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Altineu Côrtes (PMDB-RJ) e Manoel Júnior (PMDB-PB).

Foram contabilizados mais de 30 requerimentos apresentados pelos parlamentares que miravam a Schahin, pedindo contratos com a Petrobras, operações de câmbio, sinistros pagos por seguradoras, auditorias de órgãos de controle e convocações para depoimentos. A Folha de São Paulo publicou matéria sobre a investigação na edição do último sábado (30/04).

Relembre outros casos de corrupção envolvendo o deputado
O deputado André Moura foi condenado em 2013 pelo juiz Rinaldo Salvino do Nascimento, da Comarca de Japaratuba, por improbidade administrativa, por atos cometidos na Prefeitura de Pirambu e a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Sergipe manteve a condenação. De acordo com o juiz, o prejuízo chegou a mais de R$ 40 mil, entre janeiro de 2005 e fevereiro de 2007, por usarem linhas telefônicas celulares pagas pela Prefeitura de Pirambu. O Parlamentar chegou a perder o mandato acusado de compra de votos e uso da máquina administrativa estadual na eleição.
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