Hospital opera olho errado de bebê com doença rara
(Foto: Divulgação) |
A cirurgia da pequena Beatriz Oliveira, 8 meses, foi realizada pelo Hospital de Olhos, localizado em Aracaju (SE), de forma irresponsável.
Beatriz, portadora do Glaucoma Congênito, doença rara e hereditária, caracterizada pelo aumento da pressão intraocular em crianças portadoras de má formação nos olhos, precisou passar por um procedimento cirurgico no olho direito. A família da pequena iniciou uma campanha e conseguiu com a ajuda do empresário sergipano e técnico em hidráulico, José Vieira de Almeida Neto, 31 anos, proprietário da empresa HidroSistem Peças e Serviços, pagar a cirurgia que custou cerca de R$ 4 mil.
Empresário pagou a cirurgia (Foto: Jornal de Sergipe) |
"O médico queria levar minha filha para sala de cirurgia novamente e então eu disse que não, pois ela tinha acabado de ser desentubada, ela tinha sido dopada e não queria que ela passasse de novo por aquilo, somente após a recuperação dela que eu aprovaria isso, então ele nos perguntou o que poderia ser feito para reparar o mal entendido, qual mal entendido?? Não teve mal entendido, fez errado e não assumiu, enquanto tudo isso ocorria a médica indagava que ela tinha o glaucoma nos 2 olhos", relata a mãe.
A gerente do hospital chamou os pais na sala, pediu desculpas e um voto de confiança. Informou que a família não iria pagar a cirurgia do olho correto. "A partir deste dia viramos celebridades, não enfrentávamos mais filas, entravamos direto para a sala do médico por onde eles mesmo entravam, não pagamos medicamentos, mais nada, para resguardar os direitos da minha família registrei um Boletim de Ocorrência, na qual hoje se propaga em uma ação judicial, a cirurgia do olho certo foi feito e aparentemente tudo está normal com a visão dela, não sabemos se houve algum dano, logo então o médico tomou as providencias de fazer a cirurgia do olho direito que era o correto, disse que teríamos o tempo necessário para a recuperação dela", detalha.
Por Bruno Matos Franco
Editor desde 2012Por Bruno Matos Franco
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