Menina com tumor raro precisa passar por duas cirurgias que custam R$ 350 mil; Saiba como ajudá-la

(Foto: Arquivo Pessoal)

A pequena Júlia Lellys de Souza, 11 anos, residente em Aracaju (SE), foi diagnosticada com um tumor benigno raro e extenso. Para a remoção do tumor, Júlia tem que passar por duas cirurgias. O tumor está localizado no tronco cerebral, que fica abaixo do crânio, pegando a cervical e está comprimindo a medula.

No dia 7 de abril deste ano, Júlia foi fazer uma cirurgia de adenoide no Hospital São Lucas. A cirurgia é realizada quando a criança tem sintomas como rinite e sinusite frequentes, roncos e dificuldade para respirar que não melhoram com uso de antibióticos. No caso de Júlia, ela roncava à noite.

Durante a cirurgia o médico viu que na verdade a adenoide dela não era tão grande, mas que tinha um tumor por trás da faringe, empurrando a adenoide. Foi chamado um especialista do hospital que avaliou e informou que seria melhor tirar para fazer a biópsia (procedimento cirúrgico no qual se colhe uma amostra). O resultado da biópsia não foi conclusivo, mas indicava que Júlia teria o tumor chamado de Cordoma.

A família começou a pesquisar sobre o tumor e descobriu que se tratava de um tumor raríssimo. A estatística de ter é de 1 pessoa em 1 milhão. O caso de Júlia é o primeiro diagnosticado em Aracaju. Sabendo ser um caso raro e o primeiro diagnosticado em Aracaju, a família viajou para São Paulo levando os exames de Júlia em busca de especialistas.

O tratamento

Já em São Paulo, a família buscava informações com especialistas quando recebeu o resultado conclusivo da biopsia que confirmava o tumor. A primeira cirurgia está prevista para acontecer entre os dias 23 e 24 de maio. Após a primeira, Júlia vai ficar internada 6 dias para depois fazer a segunda cirurgia. Após aproximadamente 20 dias de receber alta da segunda cirurgia, o recomendado, de acordo com o especialista, é que Júlia faça radioterapia de prótons para evitar que o tumor volte.

Custos

As duas cirurgias com a parte médica, nos orçamentos dos hospitais Sírio Libanês e no Santa Catarina, ficaram em R$ 350 mil. Os gastos com passagens e hospedagens não estão inclusos.

É grave?

A pequena precisa fazer as cirurgias o mais rápido possível para evitar possíveis sequelas. Júlia não aparenta ter um tumor raríssimo.

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