Executivo do Facebook é liberado e WhatsApp diz que não vai mudar

(Foto: Reprodução / Facebook)

O Vice-presidente do Facebook na América Latina, o executivo argentino Diego Jorge Dzodan, vai responder ao processo em liberdade. Ele deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (02/03).

Diego foi liberado após o desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), Ruy Pinheiro da Silva, conceder o habeas corpus. O diretor de comunicações do WhatsApp, Matt Steinfeld, disse à Folha que a empresa não vai mudar a postura pelo fato de não armazenar dados. A empresa diz ter acesso às mensagens apenas antes delas serem entregues, depois que isso acontece os textos, fotos e vídeos só existem nos aparelhos dos usuários.

Entenda o caso

O juiz da Vara Criminal de Lagarto (SE), Marcel Maia Montalvão, solicitou ao Facebook as conversas trocadas pelo aplicativo WhatsApp por suspeitos de tráfico de droga.

O magistrado determinou multa diária de R$ 50 mil caso a ordem não fosse cumprida, a empresa não atendeu. A multa foi elevada para R$ 1 milhão há 30 dias. Diante das determinações não cumpridas, o juiz Marcel Maia decretou a prisão do responsável pela empresa no Brasil, o vice-presidente do Facebook Diego Dzodan, por impedir a investigação policial. Diego foi preso no Aeroporto de Guarulhos (SP) e foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista.

Investigação

A investigação começou em Lagarto (SE). O juiz pediu há quatro meses o nome dos usuários de uma conta no WhatsApp em que informações sobre drogas eram trocadas. A empresa não atendeu o pedido da justiça. [left_sidebar]