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Pai não consegue internar o filho na UTI e recorre a Defensoria Pública

Elizabete Luduvice
 (Foto: Divulgação)
Jamisson Morais procurou a operadora de Plano de Saúde Hapvida para conseguir internar seu filho Pedro Henrique, de apenas dois meses, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por apresentar crises convulsivas, mas o direito foi negado.

A médica informou a Jamisson que seu filho precisava ser internado com urgência, mas o plano de saúde negou e deu um prazo de 12 horas para transferi-lo para outro hospital. 

O pai registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Plantonista, mas nada adiantou. Transferiram Pedro para a ala amarela do Hospital João Alves, o que não poderia ter acontecido por se tratar de uma situação grave. Jamisson procurou a Defensoria Pública e explicou o que estava acontecendo. A equipe da defensoria entrou com uma ação para obrigar o plano a fazer a intervenção na UTI.

“Ingressei com uma ação de Obrigação de Fazer com Pedido de Liminar e, no final da tarde, liguei para a juíza relatando o caso, onde a mesma enviou um oficial de justiça para acompanhar o pai da criança à sede da Hapvida com o objetivo de fazer a transferência, mas assim que o oficial foi embora a administração criou situações e só transferiu o menino após 24 horas da decisão e, ainda, sob ameaça de pagamento de multa de R$ 2 mil por dia de descumprimento”, afirmou a coordenadora do Núcleo do Consumidor, Elizabete Luduvice.
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