Escola Estadual no interior de Sergipe, faz vistas grossas aos alunos problemáticos

Recentemente, a Escola Estadual Miguel das Graças, localizada na cidade de São Miguel do Aleixo, recebeu várias denúncias sobre falta de efetivo e sua estrutura defasada. Claro, o problema é real e deve ser solucionado. Mas outra questão deve ser lembrada e mostrada.

Na referida escola, como qualquer outra, existem alunos problemáticos. Mas o que mais chama a atenção, é que os alunos problemáticos são filhos de Policiais Militares. Então lembremos; “filho de peixe peixinho é?” Quem deveria dá exemplo, mais destrói o patrimônio público, que custou nosso dinheiro. Qual o nome se dá ao ato de: quebrar carteira, colocar lixo no pátio e sair chutando, quebrar lixeiros e jogá-los com lixo nos arredores da escola?

Uma das questões que deve ser levantada é; o que os pais fazem, e o que a direção da escola também faz? Nada. Essa é a resposta. A direção do Miguel das Graças, é passiva, omissa e indiferente com esses casos. Já houve caso de um aluno correr em direção a um professor pra agredi-lo, e caso não fossem os colegas, o aluno teria agredido o educador. Qual o posicionamento da direção? Não vou repetir.

O máximo que os alunos problemático recebem é um “vá pra casa”, e fica por isso mesmo. No outro dia o aluno está na escola fazendo as mesmas coisas e a direção da escola não toma providências. O sentido e dever da direção é posto em questão quando tais coisas acontecem. Afinal, pra que serve a direção?

Certa vez um funcionário da escola precisou acionar o conselho tutelar por conta própria, porque do contrário, um aluno sozinho teria quebrado grande parte dos bens da instituição.

O que fazer? Essa é a questão. Acordos políticos para eleger direção de escolas estaduais é nisso que resulta.

Nota: Um funcionário da escola se disponibilizou para ceder imagens da rotina que reforcem os fatos apresentados.

Por Edivan Santos