Quem o Sintrase representa?

Piada pronta. Assim é o que muitos dos filiados ao sindicato e até mesmo que não é, se sente neste momento. O sindicato que deveria lutar pelos direitos dos servidores, se mantém distante dos mesmos.

A categoria que recebe menos de um salário mínimo luta durante anos pela implantação do plano de carreira e aumentos do mísero salário. No início da greve, dia 13 de maio do corrente ano, os servidores estavam contentes com o apoio do Sintrase, achavam que dessa vez seria diferente do ano 2011, onde a “greve” ficou por menos de 24 horas. Mais uma vez os servidores sentem a lástima de pertencerem ao sindicato. Na página do Sintrase a indignação era evidente. Em sucessivas publicações o sindicato se mostrava perplexo com promessas e mais promessas por parte do governo. Uma delas iremos destacar, publicada na página do Sintrase 7 de Junho:

“MAIS DO MESMO!?

A reunião com os secretários Jeferson Passos (Seplag), Oliveira Júnior (Sefaz), Belivaldo Chagas (Seed), Chico Buchino (Subseas) e membros da Direção do Sintrase transitou na mesmice, ou seja, ouvimos o bom e velho discurso de que o estado encontrase no limite prudencial, se houve algo de positivo no encontro foi ouvir dos presentes que a falta de funcionários ocasionados pela greve que chega hoje ao 25º dia está inviabilizando a manutenção de alguns serviços.” A situação foi a mesma, com mais promessas da base governista, o Sintrase achou melhor paralisar a greve. A proposta feita foi de uma possibilidade de implantação do PCCR, tal como podemos ver na página do governo. Agência SE.

“O presidente do Sintrase, Waldir Rodrigues, avaliou positivamente a reunião”. Segundo o site Agência SE. Na proposta é creditada a sugestão: “A ideia é que o Plano e o reajuste salarial sejam implementados até 31 de dezembro de 2014.” Ou seja, a mesma conversa. Nada de efetivo e concreto veio da reunião. Mais uma vez o Sindicato mostrou que tem interesses diferentes dos servidores. Os servidores lamentam o desamparo que vivem, sem sindicato que os represente, ficam à deriva, com um salário que além, de ser ilegal também é o mais vergonhoso na administração pública.

Vejam o contra cheque de um servidor:

Por Edivan Santtos