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Sergipanos expõem seus trabalhos através de edital

Mais dois trabalhos feitos em Sergipe ganharam o mundo através do Edital de Intercâmbio e Difusão Cultural. Foram eles: a exposição ‘Boa romaria faz, quem em sua casa está em paz’, do artista plástico, Fábio Sampaio, e o trabalho das pesquisadoras do Grupo de Estudos e Pesquisa em Patrimônio Cultural Sergipano (GEMPS/Cnpq), formado por quatro pesquisadoras da Universidade Federal de Sergipe.

O Edital de Intercâmbio e Difusão Cultural existe desde 2011 e, de lá para cá, proporcionou a dezenas de artistas e grupos sergipanos a várias regiões do Brasil exibir um pouco do talento e da cultura do menor Estado brasileiro em eventos realizados em diversas partes do país e do mundo.

Segundo a secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino, o Edital é um dos principais projetos da atual gestão da Secult, pois promove o intercâmbio dos artistas locais com outros públicos, disseminando assim a cultura sergipana pelo Brasil e pelo mundo. “Artistas como grupo teatral Caixa Cênica, a banda The Baggios, Zé Rolinha que é o mestre da Chegança e Lambe-Sujos de Laranjeiras, e muitos outros, já foram mostrar ao público de lá de fora, a arte que é feita em Sergipe”, analisa.

Contemplados

Com os contemplados do mês de outubro não foi diferente. O artista plástico Fábio Sampaio foi expor seu trabalho em São Paulo, na Casa Galeria Loly Demercian. Com a exposição ‘Boa romaria faz, quem em sua casa está em paz’, o artista plástico exibiu 10 pinturas e 12 desenhos, obras que tiveram como foco o resgate da sergipanidade.

Para ele, expor da Casa Galeria foi um grande passo na sua carreira, afinal, ela é a única galeria em São Paulo, que a partir de agora, está autorizada a comercializar suas obras. “Agora sou representado por essa galeria e isso sem dúvidas ajuda bastante na carreira de qualquer artista”, explica.

Segundo ele o auxílio do Edital ajudou bastante com os custos da viagem. “Este é um projeto muito bacana, afinal, tem muitos artistas que precisam desse incentivo. Além disso, é um impulso a mais ao artista que recebe convites para levar seu trabalho para fora do Estado”, completa Sampaio.

Outras agentes culturais que puderam levar o nome de Sergipe para o mundo, foi o Grupo de Estudos e Pesquisa em Patrimônio Cultural Sergipano (GEMPS/Cnpq), composto pelas pesquisadoras Hildênia de Oliveira, Janaína Cardoso, Luana Boamorte e Raquel Figueroa. Elas foram a Buenos Aires, na Argentina, representar o Estado de Sergipe no EBAM – Encontro Latino Americano de Bibliotecários, Arquivistas, e Museus.

O evento que é um espaço de discussões e debates sobre questões inerentes ao desenvolvimento teórico e prático das bibliotecas, arquivos e museus da América Latina, tem por objetivo enriquecer as experiências de trabalhos latino-americanos, fortalecer as ações coletivas e formular recomendações e conclusões para orientar os operadores estatais na formulação de políticas públicas.

Segundo Hildênia de Oliveira, proponente no Edital, as pesquisadores levaram três trabalhos para o evento. Foram eles: ‘No compasso da Micareme – 75 anos de Alegria em Laranjeiras’, ‘Notas sobre educação patrimonial no Brasil’ e ‘Patrimônio sergipano e suas práticas’. “Praticamente não há eventos no Brasil na nossa área, foi um achado encontrar um próximo, e que pudéssemos apresentar nossos trabalhos”, ilustra.

A pesquisadora observa ainda que a conquista do prêmio do edital, foi fundamental para garantir a presença do grupo no congresso. “Tínhamos a necessidade de apresentar nossos estudos e práticas e esse evento era importante para isso, além de ser muito importante para o nosso currículo. Sem essa ajuda não poderíamos ter viajado”, finaliza.

Ascom Secult
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