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Déda entrega cheque para recuperação da Catedral

Em solenidade realizada na manhã desta sexta-feira, 21, no auditório do Banco do Estado de Sergipe, o governador Marcelo Deda (PT), o vice-governador Jackson Barreto (PMDB) e a presidente do Banese, Vera Lúcia de Oliveira, entregaram um cheque no valor de R$ 1 milhão ao arcebispo de Aracaju, D. José Palmeira Lessa, ao bispo auxiliar de Aracaju, D. Henrique Soares e ao pároco da Catedral Metropolitana, José Dácio dos Santos. A verba será destinada a restauração da arquidiocese.

“A Catedral Metropolitana é um dos mais importantes prédios históricos da nossa capital. Aracaju é uma cidade jovem e é importante que seja capaz de preservar a sua memória para o futuro e de impedir que determinados prédios que traduzem a própria história da cidade, possam ser devidamente cuidados. A Catedral é um dos primeiros edifícios construídos em Aracaju e é uma referência de identidade urbana não apenas para os católicos, mas para toda a cidade”, destaca Marcelo Déda.

Segundo ele, no momento em que se anunciou que a estrutura do prédio corria perigo e que era preciso se iniciar um processo de recuperação e depois de restauração do edifício, o vice-governador Jackson Barreto entrou em contato com as autoridades religiosas e culturais e estudaram as possibilidades de contribuição para a recuperação do bem.

Solução

“A solução encontrada foi através do Banco do Estado de Sergipe, que tem um instituto para ações de responsabilidade social. Esse mesmo instituto criou o Museu da Gente Sergipana e está colaborando agora com algo em torno de 25% do valor da recuperação, um milhão de reais, em duas parcelas de 500 mil reais para que a Catedral possa ser recuperada. O que nós esperamos é que outras instituições, empresas privadas, o comércio de Sergipe, a indústria, os cidadãos comuns sejam mobilizados para que esse prédio possa ser recuperado”, enfatiza.Ele lembrou que o Governo do Estado não pode investir na recuperação de bens religiosos, por conta da proibição constitucional. “O Estado é laico e não pode fazer aplicação de recursos públicos em nenhuma atividade religiosa de qualquer denominação. Como a gente não pode fazer isso de forma direta, está ajudando através da política de patrocínio cultural, a preservar um dos mais belos bens culturais do nosso Estado”, ressalta.

Na ocasião, a presidente do Banese, Vera Lúcia Oliveira também pediu apoio para que mais pessoas se somem à causa. “Eu faço um apelo para que as empresas do nosso Estado abracem essa causa, pois o custo total da obra é de quatro milhões, 450 reais”, diz.

“Eu quero agradecer ao governador Marcelo Déda, ao vice, Jackson Barreto e a todos pela resposta imediata para esse aporte financeiro, a preocupação da necessidade e a sensibilidade interior”.

Por Aldaci de Souza
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